Não é costume da equipe Br OS falar sobre política, uma vez que não é o nosso foco, e dada a abrangência deste projeto, tentamos ao máximo manter a neutralidade política e ideológica, de forma que nossa única ideologia é algo almejado por todo cidadão consciente: a liberdade. Desde os primórdios da humanidade até os dias atuais, houve milhões de revoltas, verdadeiras guerras foram travadas, tudo para conseguir liberdade, e se algo é tão precioso a ponto de milhões de pessoas darem suas vidas por ela, é algo que com certeza vale muito a pena ser perseguido.
Quando você quer transformar um país em uma ditadura, o primeiro grande passo é controlar os veículos de mídia. No Brasil, esse controle já existe, isso é fato, porém, hoje temos a Internet, que se tornou o meio de comunicação mais importante e o melhor, pois é completamente orgânica. Até o momento, pelo menos nos países livres, sem nenhuma regulação de fato, isso impede a transformação do Brasil em uma ditadura do proletariado. Para conseguir esse feito, é necessário ter a hegemonia do discurso, algo que tem sido violentamente impedido no espaço virtual devido ao fato da maioria dos brasileiros ser a favor da liberdade e contra as doutrinas políticas dos defensores da censura e do controle estatal absoluto. Esses brasileiros têm se negado a ficar calados e têm colocado a “boca no trombone”, algo que frustra constantemente os planos dos poderosos que sonham em ter o controle total das massas.
Desta forma, para ter o controle das massas, é preciso ter o controle da narrativa, e para isso é necessário ter o controle total de todos os meios de comunicação, e é aí que a PL 2630 entra. Com o discurso de combater o que chamam de fake news, criam um verdadeiro monstro, um precedente nefasto que abre uma brecha para o governo federal dizer o que pode e o que não pode ser veiculado, o que nos leva ao segundo passo:
A criação de uma “verdade oficial” é talvez o passo mais importante para a instauração de uma ditadura totalitária, pois ela representa a morte da democracia e o controle total da narrativa por parte do poder vigente. A partir do momento em que qualquer dos três poderes ganha poder para decidir o que é verdade e o que é mentira, e passa a existir uma legislação a respeito, o poder vigente passa a ter o controle total da narrativa e passa a dizer o que pode ou não ser dito, não importa o quão plural seja o conselho instituído para definir o que é ou não verdade. Sempre haverá meios de influenciar tal instituição de forma a manipular a verdade oficial, e tal verdade oficial sempre terá viés político, ainda mais em um país como o Brasil, onde até os ministros da Suprema Corte, que deveriam ser imparciais, possuem lado político. Imagine um conselho formado por pessoas indicadas por aliados do governo.
A verdade é que, independentemente de quem esteja à frente do governo, o Estado é um monstro que, apesar de necessário quando pequeno, se você o alimentar demais, ele cresce e te devora. Existem poderes que você nunca deve conceder ao Estado. Toda vez que uma nova lei é aprovada, significa que parte dos poderes que você possui como cidadão é retirada e transferida para o Estado, tornando-o mais poderoso e você mais impotente. Agora, imagine o Estado tendo o poder de determinar o que é verdade e o que é mentira. Em alguns países, o Estado possui esse poder, e todos eles são ditaduras sanguinárias, onde o governo mata qualquer um que ouse discordar das “verdades oficiais do governo”. E para piorar, uma vez que o Estado adquire esse poder, ele nunca vai querer abrir mão dele. Você tem ideia do tamanho da contrarrevolução que será necessária para o povo retomar sua liberdade? Das milhares e até milhões de vidas que podem se perder em uma luta dessas? Isso parece até uma distopia escrita por George Orwell, não é mesmo?
Agora eu te pergunto: É isso que você quer para o Brasil?
Não existe segurança no mundo que valha a perda de sua liberdade. Diga não à censura!
Excelente texto, meu caro, concordo com você. Espero que essa PL da censura não seja aprovada, em prol da democracia. Abraços.